Guia para a classificação de resíduos

  06 de Março de 2024 às 12:00

Guia para a classificação de resíduos

Evitar e reduzir os riscos para a saúde e para o meio ambiente é o principal objetivo quando se fala na classificação de resíduos. É importante garantir uma gestão de resíduos feita a partir de processos que não sejam nocivos para a natureza. Por isso é fundamental os resíduos serem separados e classificados na origem, de forma minuciosa e rigorosa, para que o destino final seja o mais correto possível.

Com este guia, vai poder aprender mais sobre a classificação de resíduos e ajudar na proteção do ambiente e da saúde humana.


De acordo com a LER (Lista Europeia de Resíduos), a classificação de resíduos realiza-se em duas fases:

  1. Classificação de acordo com a LER
  2. Avaliação da perigosidade que os resíduos apresentam

Na primeira fase devemos enquadrar os resíduos na entrada que melhor os define, ou seja, na Entrada Absoluta ou na Entrada Espelho. Caso um resíduo esteja enquadrado numa Entrada Absoluta, o mesmo deverá ser classificado com o código LER que corresponde a essa entrada e não é necessário avançar para a segunda fase do processo de classificação de resíduos.

Quando se trata de uma Entrada Espelho existem dois códigos LER para classificar o resíduo: código de resíduo perigoso e código de resíduo não perigoso. Assim, é necessário avançar para a segunda fase para analisar a presença de substâncias perigosas, a determinação das características de perigosidade e a determinação da presença de POPs (Poluentes Orgânicos Persistentes) para classificar a entrada espelho como perigosa ou não perigosa.


No final, ao completar cada etapa deste processo, será possível atribuir o código LER que melhor classifica um determinado resíduo com o objetivo de que este seja direcionado para o destino que melhor se adequa. A classificação de resíduos deve ser feita pelos produtores, pois são quem melhor conhece as especificidades dos resíduos. Para concluir, todos os resíduos devem ser separados na origem e só depois devem proceder à classificação dos mesmos, tendo por base as diferentes tipologias.